Foca na Polêmica

Preta Gil se indigna com Photoshop em revista: "não sou eu"

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<h2 style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; color: #65655d; cursor: auto; font-family: Ubuntu; font-size: 20px; font-weight: normal; line-height: 24px; margin: 0px; opacity: 1; padding: 0px; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline;">
Cantora reclamou da foto na capa da revista Moda Moldes, em que aparece com tom de pele mais claro e sorriso modificado.</h2>
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-VEfjfk-1nZtfk7eBEOrAiVhlGbtOo21TN_mP3OvlxKLZNPYzkM0O13mS_TksFCD3GckEU5xG60IM50ND-Wd0UjcPFIbx3JO3PDMai9F3lW6e5OJxLeTzJh5aRlnuNred9h9Rg82zHmA/s1600/preta.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="408" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-VEfjfk-1nZtfk7eBEOrAiVhlGbtOo21TN_mP3OvlxKLZNPYzkM0O13mS_TksFCD3GckEU5xG60IM50ND-Wd0UjcPFIbx3JO3PDMai9F3lW6e5OJxLeTzJh5aRlnuNred9h9Rg82zHmA/s1600/preta.jpg" width="640" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Foto publicada por Preta Gil em Rede Social</td></tr>
</tbody></table>
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<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px;">A cantora Preta Gil dividiu com o público sua indignação sobre o uso do Photoshop que fizeram em sua foto na capa da revista </span><a href="http://moda.terra.com.br/" style="background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px; margin: 0px; padding: 0px 0.2em; vertical-align: baseline;" ts.idz="content_article_hiperlink">Moda</a><span style="background-color: white; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px;"> Moldes. Na última quarta-feira (10), ela publicou no Facebook uma montagem com a imagem original e se disse "em estado de choque" com a publicação. "Infelizmente essa que está na capa da revista não sou eu!", escreveu.</span></div>
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<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px;">E completou: "não tem como não me indignar, pois fiz essas fotos para capa dessa revista e a mesma foi publicada sem minha aprovação e do fotógrafo. O Photoshop foi feito por conta própria. Aí está o resultado!!".</span><span style="background-color: white; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px;">Ela disse ainda que a foto original está "linda, nem precisava de grandes ajustes". A cantora questionou também o uso indevido de sua imagem e dos recursos tecnológicos.</span></div>
</div>
<div class="text" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; clear: none; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px; margin-bottom: 30px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline; width: 700px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">"Para que isso? Que vergonha!!! O trabalho de todos os profissionais envolvidos foi comprometido. Infelizmente essa que está na capa da Revista não sou eu!!", escreveu na rede social.</span></div>
</div>
<div class="text" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; clear: none; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px; margin-bottom: 30px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline; width: 700px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">Na comparação das imagens (a original está à esquerda), é possível perceber que até o tom da <a href="http://beleza.terra.com.br/sua-pele/" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px 0.2em; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline;" ts.idz="content_article_hiperlink">pele</a> de Preta foi modificado, ficando vários tons mais claros e até amarelado. O rosto ganhou novos contornos, o sorriso também ficou mais "engessado", a <a href="http://beleza.terra.com.br/maquiagem/" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: transparent; border: 0px; box-sizing: border-box; margin: 0px; padding: 0px 0.2em; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline;" ts.idz="content_article_hiperlink">maquiagem</a> dos olhos bem mais marcada e o cabelo mais loiro.</span></div>
</div>
<div class="text" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; clear: none; font-family: OpenSans, sans-serif; line-height: 24px; margin-bottom: 30px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline; width: 700px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="color: black;">FONTE: <a href="http://moda.terra.com.br/moda-dos-famosos/preta-gil-reclama-de-photoshop-em-revista-nao-sou-eu,16cdf3cb87468410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html" style="background-color: transparent;">http://moda.terra.com.br/moda-dos-famosos/preta-gil-reclama-de-photoshop-em-revista-nao-sou-eu,16cdf3cb87468410VgnVCM20000099cceb0aRCRD.html</a></span></div>
</div>
<div class="text" style="-webkit-transition: all 200ms linear; background-color: white; border: 0px; box-sizing: border-box; clear: none; margin-bottom: 30px; margin-left: auto; margin-right: auto; padding: 0px; transition: all 200ms linear; vertical-align: baseline; width: 700px;">
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: OpenSans, sans-serif;">Simplesmente lamentável. Até quando a mídia irá continuar a impor certos padrões de modo a tornar as pessoas cada vez mais subordinadas a este "ideal de beleza" deixando de ser quem realmente são e perdendo suas características, para se tornarem modelos da mídia? - Juliana Santana</span></div>
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Cantora reclamou da foto na capa da revista Moda Moldes, em que aparece com tom de pele mais claro e sorriso modificado. Foto publica...

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Postado As: 05:37 | | 0 Comentarios

Alessandra Maestrini assume sua bissexualidade

<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px;">
Alessandra Maestrini assume sua bissexualidade em entrevista para revista Caras com o seguinte texto:</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
"Existe uma grande diferença entre o sentimento de permitir mistério e o sentimento de evitar vexame. Uma grande diferença entre se preservar e se tolir. Uma grande diferença entre ser compreensivo e ser auto destrutivo. Entre evitar pisar no calo dos outros… e convidá-los a que pisem nos seus. Quando a etiqueta é mais importante do que a ética, alguma coisa está muito errada.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Já repararam que quando alguém resolve se declarar gay, bi, pam ou trans, esta pessoa nunca diz “vou assumir minha sexualidade”? Diz: “Vou me assumir.” Porque o gesto e a questão estão muito além dos limites do sexo. Trata-se de assumir sua personalidade, sua opinião religiosa, política, social, profissional, familiar, amorosa e para consigo própria. Trata-se de assumir sua ilimitada criatividade e responsabilidade (a habilidade de responder) perante a vida.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Meu nome é Alessandra Maestrini. Sou caucasiana, magra, tenho 37 anos, uma família grande que me ama, me sustento com o suor do meu trabalho que já tem reconhecimento inclusive público, sou artista, boa parte dos meus amigos é artista, “mente aberta” como eu, a imprensa sempre me trata com o carinho e discrição que eu gostaria e, ainda assim, eu estou exausta. Exausta de não me sentir amada incondicionalmente. Exausta de não me permitir amar e ser amada como devo e como mereço. Exausta de me sentir rejeitada e, é claro, especialmente por mim mesma. Exausta de assumir uma posição superficial sobre tantos assuntos para “não me expor”. Exausta de falar sobre sexualidade não ortodoxa como se me referisse a terceiros, quando na verdade estou entre os sujeitos e sou o objeto do assunto. Não estou falando sobre “eles”. Estou falando sobre “nós”.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Imagine você que a cada entrevista que dou tenho que ficar ou trocando o gênero de um personagem de minha história, ou escolhendo outra história vivida por mim que “já traga em si o gênero certo, esperado, desejado pelos ouvidos da sociedade”. Nossa... só de escrever isto “je suis très fatigué!” Agora imagine que a cada festa que eu vou ou.. nem precisamos chegar a tanto: a cada esquina que viro, pessoa que conheço, desde o fã que me cumprimenta até o médico com quem me consulto tenho que me perguntar se tal pessoa é confiável e/ou compreensiva o suficiente para que eu possa me expressar sem camuflar o fato de que sou bissexual.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Lembro de um término de namoro difícil. Ela disse: “Eu te amo, mas eu não me aceito. Sei que esta sou eu, mas eu não quero ser esta. Eu não consigo. Eu vivia em um mundo preto e branco e você me apresentou a um mundo cheio de cores tão lindo. Mas eu não sou forte o suficiente para dar conta dele. Não tenho coragem de encarar o desgosto que vi nos olhos da minha mãe. Vou voltar para a minha vida preto e branco.” Você será feliz assim? - perguntei. Ela sorriu singelamente e disse: “Assim dá para sobreviver.” Humm.. Sobreviver. E está bom assim? Sobreviver é o suficiente para você? “Como assim?” Não quer viver? Sobreviver não basta. E estamos esperando mais o que para virar esta chave? Se o presente é tudo quanto existe?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Lembro de uma vez, na descida de uma montanha russa, aquele frio na barriga e a pessoa ao meu lado gritou: “Ai, meu Deus!!! A gente vai morrer!!!” E eu respondi gritando de volta: “Eu sei!!! Mas quando???” Se eu morrer amanhã, quero que, ao menos, a pessoa que viveu tenha sido eu. Uma coisa é o fato de que me pagam para fazer teatro, na vida profissional. Outra coisa é o fato de que me custa passar a vida fingindo, na vida pessoal.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sou comediante. Sei bem onde graça e dor se encontram. Quando me vi, mais uma vez, desviando de mim mesma para responder a perguntas simples, com mais de 30 anos de idade, e em pleno 2014... Achei patético, e resolvi mudar o quadro, digo: a entrevista. “Cada um faz da vida o que quer; mas pra que se exibir assim? Pra que se expor?” Minha sexualidade não é um defeito ou uma doença. É uma característica minha da qual, assim como de todas as outras que me compõem, me orgulho porque me dá alegria porquanto me identifico com ela porque... sou eu. Portanto, que isto fique bem claro: ao me assumir não estou me exibindo; não estou me expondo: estou me expressando.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Não estou abrindo mão da minha intimidade.Estou fazendo questão da minha identidade. Sou múltipla: dentro da pessoa existe uma mulher, uma criança, uma velha, filha, amante, artista, filosofa, amiga, mil outras coisas.... Dentro da artista existe uma comediante, uma atriz dramática, uma pin up, uma cantora, bailarina, escritora, poetiza, compositora, tradutora, versionista.... Dentro da cantora, todos os estilos... Dentro da atriz, infinitos personagens... Dentro da poetiza, versionista e compositora, incontáveis direções... E assim, sucessivamente... Porque dentro da minha sexualidade haveria eu de ser chapada e não, coerentemente, multidimensional?</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
A esta altura eu, que não paro de me questionar, me pergunto: mas quem se importa, Alessandra? A quem afinal interessa o que você faz ou deixa de fazer, de que maneira você ama? A bem da verdade, o fato é que não deveria mesmo interessar a ninguém. Poderia o mundo responder ao meu manifesto, como respondeu meu pai quando, já nos meus vinte e poucos anos, me assumi para ele. Meu pai respondeu: “E daí?” Você já sabia, papai? “Não.” Como é possível eu te contar que sou gay e você reagir assim, como se eu tivesse dito nada? “Minha filha, isto é tão desimportante para mim, que nunca me passou pela cabeça se você é ou não é gay. Cada um faz da sua vida o que quiser. O que me interessa saber é: você está feliz?”</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Por isto que sempre que alguém me perguntava em entrevistas se eu estava solteira ou namorando, como costumeiramente eu estava sempre namorando alguma mulher que não só não queria se assumir como, boa parte das vezes, apesar de já estar há meses me namorando e declaradamente apaixonada dizia “não se considerar gay” eu respondia: “Estou feliz.” E imediatamente ficava orgulhosa do drible elegante... e drenada por sublinhar mais uma vez minha cumplicidade à escolha de envergonhar-me de ser quem sou e de viver o que vivo. Boa parte das vezes, a melhor maneira de piorar um problema é contorná-lo ou, mais objetivamente, fingir que ele não existe.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Sabe o que é viver em estado de gueto existencial? É assim: “Pode ser gay, mas não pode mostrar que é gay. OU Pode namorar alguém do mesmo sexo, desde que não beije na boca na rua como fazem os casais héteros. Aliás, se andar de mãos dadas eu já acho que é provocação. Na verdade se quem estiver em volta puder sacar que tem um clima é porque já está um pouco demais; vai namorar em casa, poxa! Porque é que eu sou obrigada a ver isto? OU Pode morar junto, mas pra que tanto alvoroço em querer. casar de papel? OU Eu tenho o maior respeito pelos gays, tenho vários amigos inclusive, mas filho meu tem que ser macho.”</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
Nos chamam de minorias... Os homossexuais, os bissexuais e todos os outros “criativos sexuais” não são nem nunca foram minoria. Nós não somos nem nunca fomos minoria. O que é, ainda, de fato minoria, são os poucos de nós que se assumem como eu estou fazendo agora. E é isto que nos enfraquece. Direito e dever quase sempre são sinônimos. Exercer-se é, talvez, o maior exemplo do que quero dizer com isto. Assim como o é a cidadania. Exercer-se é um direito e um dever de todo cidadão que, individual em sua natureza e escolhas, e pertencente à tribo humana, como tal quer e merece ser tratado.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-bottom: 6px; margin-top: 6px;">
As pessoas costumam assumir o seu amor e não a sua sexualidade. Não as julgo. Mas eu aqui estou me assumindo, não porque esteja apaixonada e nem mesmo porque esteja procurando um amor para o momento. Não é o caso, definitivamente. Estou me assumindo porque estou exausta. Pra mim já deu. Sabe? E sei que esta minha decisão e gesto podem e vão influenciar muitas pessoas, da vida pública como eu e, principalmente, na sua vida privada, a abrir suas asinhas e alçarem voos mais leves.</div>
<div style="background-color: white; color: #141823; display: inline; font-family: Helvetica, Arial, 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 14px; line-height: 19.31999969482422px; margin-top: 6px;">
Ai! Que alívio! <i class="_4-k1 img sp_EEtFn_ubaA6 sx_28ba13" style="background-image: url(https://fbstatic-a.akamaihd.net/rsrc.php/v2/yF/r/Rwb39ZE5yAn.png); background-position: 0px -8046px; background-repeat: no-repeat; background-size: auto; display: inline-block; height: 16px; vertical-align: -3px; width: 16px;"></i>"</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2DapoEzOUVDxtJbCoDmX3DESQPxYymK4FY2ZN8LdCviwE0Y3u6YiOjR71GcHVvs-X1WSUCYdm_1b2piy0r2eAWzQ4MYEjRiYQyItKb5NooYLzDv6Rm4GuIr2MGYUHnLf8250PuvgvBfk/s1600/10514572_743919392363279_4783988557997347056_n+(2).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi2DapoEzOUVDxtJbCoDmX3DESQPxYymK4FY2ZN8LdCviwE0Y3u6YiOjR71GcHVvs-X1WSUCYdm_1b2piy0r2eAWzQ4MYEjRiYQyItKb5NooYLzDv6Rm4GuIr2MGYUHnLf8250PuvgvBfk/s1600/10514572_743919392363279_4783988557997347056_n+(2).jpg" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Alessandra Maestrini</td></tr>
</tbody></table>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="clear: right; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZtADmWPM8-yGG_EfglH_yvumfvBsf5osPRz7E8eLRcQue6JBjWvs6aorRAVVEqs9c9lxMtZvVKQ9W6UXuU0NCHqgF4U4sz212YwF9lD_-PqvxNO8SFBzQXLY78xoXfjCALz-JBMoHmf4/s1600/bozena.JPG" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="272" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiZtADmWPM8-yGG_EfglH_yvumfvBsf5osPRz7E8eLRcQue6JBjWvs6aorRAVVEqs9c9lxMtZvVKQ9W6UXuU0NCHqgF4U4sz212YwF9lD_-PqvxNO8SFBzQXLY78xoXfjCALz-JBMoHmf4/s1600/bozena.JPG" width="320" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Bozena personagem de sucesso interpretada pela atriz Alessandra Maestrini</td></tr>
</tbody></table>
</div>

Alessandra Maestrini assume sua bissexualidade em entrevista para revista Caras com o seguinte texto: "Existe uma grande diferença e...

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Postado As: 06:51 | | 0 Comentarios

O linchamento da Midia Ninja

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<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoralizar o coletivo de produções culturais chamado Fora do Eixo e, como resultado indireto, demonizar o fenômeno de midiativismo conhecido como Mídia Ninja.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Não se pode dizer que esse movimento seja organizado, da mesma forma como se planeja uma pauta de jornal, mas são fortes as evidências de uma estratégia comum em suas iniciativas. Há uma urgência na ação de desconstrução da mídia alternativa que nasce em projetos culturais à margem da indústria de comunicação e entretenimento – e os agentes dessa estratégia têm motivos fortes para isso.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Interessante observar que essa operação-desmanche reúne desde os mais ferozes e ruidosos porta-vozes do reacionarismo político até pensadores identificados com correntes vanguardistas, o que compõe um mosaico de discursos que vão dos costumeiros rosnados de blogueiros raivosos até lucubrações mais ou menos sofisticadas de intelectuais sobre o ambiente comunicacional contemporâneo.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Entre as mais ferozes dessas manifestações, certamente ganha destaque a “reportagem” publicada pela <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Folha de S. Paulo</em> no domingo (18/8), sob o título “Fora do Eixo deixou rastro de calotes na origem em Cuiabá” (<a href="http://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/124596-fora-do-eixo-deixou-rastro-de-calotes-na-origem-em-cuiaba.shtml" style="color: rgb(177, 0, 4) !important; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none !important;" target="_blank">ver aqui</a>). O texto se refere a despesas, no total de R$ 60 mil, feitas pelos organizadores de um festival de música alternativa realizado em 2006 na capital de Mato Grosso, onde ocorreram os primeiros eventos do Fora do Eixo.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
A reportagem é montada com depoimentos de comerciantes, que dizem estar tentando cobrar a dívida há três anos, e termina com o chamado “outro lado”: uma curta explicação da responsável pelas finanças do Fora do Eixo, reconhecendo o débito e afirmando que todos os credores serão pagos.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Ora, se a dívida é reconhecida e tem sido negociada, qual a justificativa para tamanho barulho?</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Se usasse o mesmo critério para todos os casos semelhantes, o jornal deveria dar manchetes com a controvérsia sobre uma suposta dívida do grupo Globo junto à Receita Federal, e que é acompanhada de um escândalo sobre o sumiço do processo.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Com a mesma disposição, seria de se esperar que a imprensa acompanhasse o drama de centenas de jornalistas e outros profissionais que lutam há mais de década por seus direitos trabalhistas, apropriados por empresários do ramo das comunicações. Verdadeiros estelionatos foram cometidos contra esses trabalhadores, há evidências de chicanas na Justiça do Trabalho e denúncias até mesmo de desvio do patrimônio de fundos de pensão, sem que a imprensa se interesse por essa pauta.</div>
<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQJpHh2PjEsv2ACEdx9iU4TJHRPVy3GPsa6hOmaGPk6yDvlhtM2-Yj9YOUeirNGFee0ynTD12tx0f2UrbKxweEVxo6naKQOwKRsCoK7yfl5nBabXVRMzWF95FQxW8LFBmJsrDVJR2s-FA/s1600/m%C3%ADdia+ninja_1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQJpHh2PjEsv2ACEdx9iU4TJHRPVy3GPsa6hOmaGPk6yDvlhtM2-Yj9YOUeirNGFee0ynTD12tx0f2UrbKxweEVxo6naKQOwKRsCoK7yfl5nBabXVRMzWF95FQxW8LFBmJsrDVJR2s-FA/s1600/m%C3%ADdia+ninja_1.jpg" width="268" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Imagem divulgada nas redes sociais, questionando e desmoralizando as ideologias da  Mídia Ninja.<br /><br /><br /></td></tr>
</tbody></table>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<strong style="margin: 0px; padding: 0px;">Uma parceria impensável</strong></div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
O alvo central dos ataques é o principal articulador do Fora do Eixo, Pablo Capilé, que já foi chamado de “imperador de um submundo”, como se os coletivos de ação cultural fossem um universo clandestino e fora da lei. O bombardeio inclui denúncias de “trabalho escravo”, “exploração sexual”, “formação de seita” e outras alegações que não sobrevivem a uma análise superficial, como as referências deletérias aos editais onde algumas dessas iniciativas buscam recursos.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Ora, não consta que os ativistas que agora vão a público acusar Capilé tenham ficado algemados ao pé da mesa nas Casas Fora do Eixo, ou que alguém tenha sido abduzido para se integrar aos coletivos.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Os editais são resultado de uma inovação produzida pelo ex-ministro da Cultura Gilberto Gil, que permitiu democratizar parte dos recursos oficiais de incentivo à produção de música, dança e artes visuais, com menos burocracia do que a exigida pela Lei Rouanet.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Aliás, há outra pauta mais interessante, que a imprensa ignora, sobre as fraudes no uso de recursos por grandes produtoras, como a prática de fazer seguidas captações financeiras com empresas de fachada. A cantora Claudia Leitte, por exemplo, é acusada de haver obtido perto de R$ 6 milhões em apoio oficial usando esse artifício.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Pode-se alinhar muitos exemplos da falta de proporcionalidade que a imprensa tem aplicado a erros ou desvios eventualmente cometidos por algumas das milhares de iniciativas do Fora do Eixo. Mas o mais interessante é a personalização das acusações, centradas na figura de Capilé – e que, por essa razão, apontam como alvo final a Mídia Ninja.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
O processo de demonização desse fenômeno de comunicação produz até mesmo uma impensável convergência entre as revistas <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Veja</em> e <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Carta Capital</em>.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<em style="margin: 0px; padding: 0px;">Carta Capital </em>(<a href="http://www.cartacapital.com.br/sociedade/fora-do-eixo-201cninguem-precisa-ter-medo-de-nada201d-7841.html" style="color: rgb(177, 0, 4) !important; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: none !important;" target="_blank">ver aqui</a>) contribui para deformar a imagem do Fora do Eixo e da Mídia Ninja ao afirmarque ex-integrantes do coletivo cultural têm medo de se manifestar contra o grupo, como se se tratasse de uma perigosa organização criminosa. A deixa é aproveitada pelo colunista mais virulento de <em style="margin: 0px; padding: 0px;">Veja</em> para uma de suas diatribes.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Quando os dois extremos do espectro ideológico se tocam, forma-se o círculo perfeito do conservadorismo que rejeita toda mudança.</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
Por : Luciano Martins Costa em 19/08/2013 na edição 759</div>
<div style="background-color: white; color: #313030; font-family: Verdana; font-size: 11pt; line-height: 16pt; margin-bottom: 20px; padding: 0px;">
<a href="http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_linchamento_da_midia_ninja">http://www.observatoriodaimprensa.com.br/news/view/o_linchamento_da_midia_ninja</a></div>

Algumas das mais prestigiadas cabeças da imprensa têm se empenhado, nos últimos dias, a uma articulada operação com o objetivo de desmoral...

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Postado As: 13:43 | | 0 Comentarios

Senador diz que apresentará proposta "firme" sobre maconha

<div class="text">
O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) descartou nesta 
segunda-feira arquivar a sugestão de projeto sobre a regulamentação da 
maconha no Brasil, da qual é relator. Sem anunciar sua posição, o 
congressista reconheceu que o mundo está perdendo a guerra contra as 
drogas e disse que apresentará uma proposta com uma posição 
"firme" sobre o tema, possivelmente em novembro.</div>
<div class="text">
“Pelo arquivamento (o meu parecer) não será. Vou ter uma
 proposta”, disse o senador na saída de uma audiência pública sobre a 
regulamentação da maconha. Cristovam, no entanto, não disse se já está 
inclinado a apresentar um projeto pela regulamentação da droga. “Não 
sei, tem muitos caminhos. Tem o caminho de dizer: vamos deixar para um 
plebiscito (para que a população opine sobre o tema). Vou encontrar uma 
posição firme, clara. Não quero tergiversar”, afirmou. </div>
<div class="text">
Cristovam é relator de um projeto de iniciativa popular 
sobre o uso recreativo, medicinal ou industrial da maconha. O 
parlamentar faz hoje a segunda audiência para debater, entre outras 
questões, se o uso da erva leva a outras drogas ou se uma eventual 
regulamentação reduziria a violência gerada pelo tráfico. Ao final de 
uma série de audiências, Cristovam poderá optar por apresentar um 
projeto de lei ou arquivar a proposta.</div>
<div class="text">
Nesta segunda-feira, foram ouvidos o coronel Jorge da 
Silva, ex-chefe do Estado Maior da Polícia Militar do Rio de Janeiro, e 
Nivio Nascimento, do programa Estado de Direito do Escritório das Nações
 Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC). Para o militar, o modelo 
proibicionista não deu certo. O senador concorda.</div>
<div class="text">
“O proibicionismo atual não está dando resultado. Vamos 
ter que descobrir outra forma de tentar enfrentar o problema da droga”, 
disse.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpX5_mfnlZjBuPZ6Ur_uzpXM9_IEtz8J4dKmV3DB_svwBO6L9Z94vgDLjvDSW4teSZAiX_MFeP5nuPqbYLnyrITraEHqdA7PtVEg0U-TBT_-hbrnfagc0uce3MPEydlD8aI6ooK5wKVQ/s1600/Relat%C3%B3rio-sugere-possibilidade-de-legaliza%C3%A7%C3%A3o-da-maconha-nas-Am%C3%A9ricas-485x307.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="201" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjxpX5_mfnlZjBuPZ6Ur_uzpXM9_IEtz8J4dKmV3DB_svwBO6L9Z94vgDLjvDSW4teSZAiX_MFeP5nuPqbYLnyrITraEHqdA7PtVEg0U-TBT_-hbrnfagc0uce3MPEydlD8aI6ooK5wKVQ/s1600/Relat%C3%B3rio-sugere-possibilidade-de-legaliza%C3%A7%C3%A3o-da-maconha-nas-Am%C3%A9ricas-485x307.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="text">
<strong>Opiniões divergentes</strong><br /> Durante o 
debate, o senador ouviu opiniões divergentes sobre a regulamentação da 
droga. Os que apoiavam a sugestão popular defenderam um debate 
científico, enquanto os que sustentavam a proibição apresentaram 
exemplos de dependentes químicos disseram ter começado com a maconha.</div>
<div class="text">
“Esse
 papo de dizer que o fumador de maconha vai ficar só nela, isso não 
existe”, disse Jorge Damasceno, ex-dependente químico, que acompanhou o 
debate. “Maconha perde o controle, inibe seu raciocínio”, opinou.</div>
<div class="text">
O senador também ouvir o depoimento de um pai, Fábio 
Machado, que viu sua filha, portadora da Síndrome de Drevet, melhorar de
 crises convulsivas depois que começou a dar óleo de maconha para ela, 
substância que precisa conseguir de forma ilegal.</div>
<div class="text">
“A partir do CBD (óleo de maconha) minha filha começou a
 ganhar qualidade de vida. Ela ficava sentada, na frente da TV, hoje ela
 anda pela casa, brinca com o cachorro da vizinha, ela dança”, disse. 
“Se o que eu estou fazendo for errado, eu vou continuar errado. Se pegar
 o remédio dessa forma for tráfico, eu sou traficante, mas pelos meus 
filhos e minha família, sempre vou atrás do melhor”, afirmou,</div>
<div class="text">
<br /></div>
<div class="text">
Por :Fernando Diniz - </div>
Direto de Brasília<br />
<div class="article-author">
<div class="author-container">
                                                    
                                                    
                                                </div>
</div>
<div class="text">
 </div>

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) descartou nesta segunda-feira arquivar a sugestão de projeto sobre a regulamentação da maconha no Br...

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Postado As: 13:00 | | 0 Comentarios

Redução da Maioridade Penal, Solução?

<span class="post-labels">Marcadores:
<a href="http://focaia.blogspot.com.br/search/label/Justi%C3%A7a" rel="tag">Justiça</a>,
<a href="http://focaia.blogspot.com.br/search/label/Maioridade%20pena" rel="tag">Maioridade pena</a></span><span class="post-share-buttons"><a class="share-button sb-facebook" href="http://www.blogger.com/share-post.g?blogID=169850685865496992&postID=5412339018957934706&target=facebook" target="_blank" title="Compartilhar no Facebook"><span class="share-button-link-text"></span></a>

</span>
<br />
<div class="cover">
<div class="entry">
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; color: #515151; line-height: 19.600000381469727px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<i><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Por Juliana Santana </span></i></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px; color: #515151; line-height: 19.600000381469727px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: right;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">A redução da
 maioridade penal é um tema presente e que envolve muita polêmica entre a
 população brasileira. Seria este um método de solução para um país como
 o Brasil no qual a violência por menores vem aumentando? E esta seria 
uma solução viável num país como nosso? Há possibilidade de alteração na
 Constituição da Republica? Essas questões serão abordadas a seguir.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; border: 0px none; clear: both; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
<span style="border: 0px; color: black; font-family: Georgia, Times New Roman, serif; margin: 0px 1em; padding: 0px; text-decoration: none;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgghGcVSTJpG1bC9nedpzEdfBYfcQwt4hbNrU1aDKk-Rd8XzT8-XDUtPiuVwGP5DQi5QJP3O1CaUoRscdR9TYCYrMS0wPEru5yR2W7MnicSA0u2YUgLh1OIYZJnxUdfb-EecCgvFl5_Q1U/s1600/imagem+blog.jpeg" style="border: 0px; color: black; margin: 0px 1em; padding: 0px; text-decoration: none;"><img border="0" height="248" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgghGcVSTJpG1bC9nedpzEdfBYfcQwt4hbNrU1aDKk-Rd8XzT8-XDUtPiuVwGP5DQi5QJP3O1CaUoRscdR9TYCYrMS0wPEru5yR2W7MnicSA0u2YUgLh1OIYZJnxUdfb-EecCgvFl5_Q1U/s1600/imagem+blog.jpeg" style="border: 2px solid rgb(51, 51, 51); margin: 0px; padding: 0px;" width="400" /></a></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; border: 0px none; clear: both; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: center;">
Imagem: <a href="http://blogdotarso.com/2013/04/15/charges-nao-a-reducao-da-maioridade-penal/" target="_blank">Blog do Tarso</a></div>
<div class="separator" style="background-color: white; border: 0px none; clear: both; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; border: 0px none; clear: both; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Perante
 grande parte da sociedade, a ideia de redução da maioridade penal é 
vista de maneira positiva e satisfatória, pois essas pessoas são 
estimuladas por um sentimento de vingança e justiça pelas grandes mídias
 que abordam de maneira sensacionalista as infrações cometidas por 
adolescentes. E esses sentimentos vão ganhando força e proporção sem ao 
menos verificar a possibilidade de outras soluções mais eficazes.</span></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; border: 0px none; clear: both; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="text-indent: 35.4pt;"><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">No Brasil a 
redução da maioridade penal não seria uma solução viável, visto que a 
realidade das penitenciárias brasileiras não condiz com a Constituição, 
que prevê a ressocialização do individuo. Na realidade as penitenciárias
 não atendem à demanda e ficam superlotadas de maneira desumana, o que 
gera revoltas entre os presidiários e ao invés de ressocializar o 
individuo acabam se tornando escolas do crime. Portanto, ao mandar o 
menor ao ambiente como esse, não se pode esperar uma solução do aumento 
da criminalidade no país.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Outra 
impossibilidade para adoção deste método é a alteração na Constituição 
da Republica Tendo em vista que o Brasil além de ser uma país 
extremamente burocrático no qual para qualquer alteração no texto 
constitucional é necessário ter aprovação de pelo menos 3/5 do Congresso
 Nacional, a maioridade penal é vista como Cláusula Pétrea, ou seja, não
 pode ser modificada pois garante os direitos e garantias individuais do
 menor.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Segundo a 
Dra. Márcia Cristina Resina Alves “A diminuição da idade penal põe em 
risco todas as conquistas que foram feitas sobre direitos da criança e 
do adolescente. O Estatuto é claro quando estabelece punição para o 
adolescente infrator e formas para que volte ao convívio social. Nos 
artigos 101 e 112 do Estatuto estão descritas medidas de proteção e 
sócio-educativas: advertência, obrigação de reparar o dano, prestação de
 serviço à comunidade, liberdade assistida, inserção em regime de 
semiliberdade, internação em estabelecimento educacional – significando,
 inclusive, privação de liberdade. Essas medidas, mais justas e 
apropriadas ao adolescente em desenvolvimento, são bem mais eficientes 
que a simples diminuição da idade penal e o conseqüente ingresso do 
adolescente no precário sistema penitenciário brasileiro. A 
responsabilidade para que elas sejam aplicadas é do governo, com o apoio
 da sociedade. Muitas experiências bem sucedidas mostram que, quando 
existe vontade política e pessoas responsáveis, os programas saem do 
papel e viram realidade”.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background-color: white; border: 0px none; color: #515151; line-height: 19.6px; margin: 0px; padding: 0px; text-align: justify;">
<span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif;">Portanto 
pode-se dizer que apesar da criminalidade vir aumentando por parte dos 
menores, a redução não seria a melhor forma de se solucionar o problema,
 o que deve ser feito é uma cobrança para que o Estado faça-se cumprir o
 que esta previsto na Constituição.</span></div>
</div>
</div>

Marcadores: Justiça , Maioridade pena Por Juliana Santana A redução da maioridade penal é um tema presente e que envolve muita ...

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Postado As: 13:12 | | 3 Comentarios

As feministas é que são chatas

<div class="documentDescription" id="parent-fieldname-description" style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Helvetica Neue', Arial, FreeSans, sans-serif; font-size: 1.3em; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Parece haver um <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_21" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">consenso</span> sobre a chatice das feministas. Mas e a chatice das <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_3" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">pessoas que querem</span> determinar o que a mulher pode ou não fazer? – Por <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_2" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">Aline Valek</span>, no Escritório Feminista</div>
<div id="viewlet-below-content-title" style="background-color: white; font-family: 'Open Sans', Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12px; line-height: 18.719999313354492px; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; position: relative; vertical-align: baseline;">
<div class="documentByLine" id="plone-document-byline" style="color: #666666; font-style: italic; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="documentAuthor" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por <a href="http://www.cartacapital.com.br/autores/aline-valek" style="border-bottom-style: none !important; color: #d1282f; list-style: none; margin: 0px; outline: none; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;">Aline Valek</a> — </span><span class="documentPublished" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">publicado</span> 26/06/2014 09:21</span></div>
<div class="documentByLine" id="plone-document-byline" style="color: #666666; font-style: italic; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghO45rk6f1azoJEE3kl0uJcIBTunDvDcAuX8KL8SZe4804i4iITTWA4SRSWEWuZE6jzjy_bOcbFTT3sNIUbDfffyJayPqmnksznF6BVOcXWmUs3_0Bf97WXT63cJeov2BC7F94fAU0Rsk/s1600/feminismo-blog1.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghO45rk6f1azoJEE3kl0uJcIBTunDvDcAuX8KL8SZe4804i4iITTWA4SRSWEWuZE6jzjy_bOcbFTT3sNIUbDfffyJayPqmnksznF6BVOcXWmUs3_0Bf97WXT63cJeov2BC7F94fAU0Rsk/s1600/feminismo-blog1.jpg" width="289" /></a><span class="documentPublished" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><br /></span></div>
<div class="documentByLine" id="plone-document-byline" style="color: #666666; font-style: italic; list-style: none; margin: 10px 0px 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="documentPublished" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><br />
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="documentPublished" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Alguns acham que <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_5" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">fãs de futebol</span> são chatos. Outros insistem que chatos são os evangélicos. Outros discordam, acham que chatos são os gays. É particularmente difícil determinar a chatice que define um <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_4" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">grupo de pessoas</span>, mas parece haver um consenso sobre as feministas: elas é que são chatas.</span></span></div>
<span class="documentPublished" style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É claro que existe um universo de chatice explorado diariamente, mas a chatice das feministas é de uma proporção tão gigantesca que a chatice de pessoas desagradáveis como as que assoviam para você na rua acabam passando em branco.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tem gente que diz que mulher não pode sair de <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_16" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">roupa curta</span>. Tem que se valorizar. Mas sair sem maquiagem não pode, tem que ser feminina. Outros dizem que tem que<span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_6" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">alisar o cabelo</span>, porque cabelo crespo ou indomável não pode ser bonito. São pessoas que vão olhar para alguém que não se encaixa no padrão e dizer “ih, você precisa se cuidar”. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tem gente que conseguiu <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_23" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">determinar</span> o que é uma “<span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_7" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">mulher de verdade</span>”, em uma listinha cheia de detalhes complicados, como: não pode ser magra demais, mas também não pode ser gostosona, porque isso é vulgar; não pode gostar de beber, nem querer se divertir; tem que ser pra casar, para cuidar do marido quando ele precisar.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Se não se encaixar na listinha com outros quinhentos e oitenta e três itens, só pode ser puta. Essas pessoas também dizem que mulher não pode falar palavrão e nem gostar de sexo como os homens. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tem gente que diz que, se uma mulher não quer transar com um cara que foi <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_12" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">legal com</span> ela, ela é uma vaca por deixá-lo na friendzone. Mas tem gente que também diz que se a mulher transa com quem quer, quando quer, ela é uma vadia.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Há quem diga que o sexo desvaloriza a mulher, então ela precisa se “guardar”. Tem gente que acha que buceta se desgasta com o uso. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tem gente que diz que homem não serve pra cozinhar. Que é um completo retardado que não é capaz de fazer sozinho a<span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_18" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">mais simples</span> das <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_15" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">tarefas domésticas</span> sem fazer algo errado ou sem chamar a mulher para ajudar, afinal, ela é que foi feita pra isso.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Essas pessoas também dizem que homem é uma criatura rasa e descontrolada que vai querer enfiar o pau em qualquer mulher que vê pela frente. Tem gente que diz que <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_19" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">homem com</span> sensibilidade não pode, porque é “gay”. E ainda tem gente que diz que é o homem quem tem que pagar a conta. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tem gente que adora quando as mulheres tiram <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_10" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">fotos de</span> lingerie e publicam na internet, desde que não sejam gordas, velhas, fora do padrão de beleza, ou que usem lingerie bege.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Tirar a roupa para protestar também não pode. Porque há quem diga <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_8" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">que as mulheres</span> até podem lutar por seus direitos, mas não podem “lutar demais”.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Essas pessoas é que definem quem pode ficar nua, onde, quando, por qual motivo e para quem elas devem se mostrar. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Querem cagar regra <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_22" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">sobre</span> o que a mulher pode ou não <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_9" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">fazer com</span> seu próprio corpo. Mas as feministas é que são chatas.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Feministas são chatas porque falam de assuntos que ninguém quer ouvir. Porque querem mudar coisas que não interessa aos privilegiados mexer. Porque escrevem e falam sobre assuntos que vão deixar as pessoas desconfortáveis.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Feministas são as malas sem alça que desconstroem as mensagens da mídia e as estruturas da sociedade. Feministas são as chatas que questionam tudo.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Feministas reivindicam que a mulher faça do seu corpo e da sua vida o que bem entender, sem nenhum papel de gênero para limitá-la e nenhum homem para oprimi-la, e por isso são consideradas umas chatas. Tudo porque acreditam na ideia radical que mulheres são <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_20" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">seres humanos</span>.</span></div>
<div style="color: black; font-size: 14px; font-style: normal; line-height: 1.8em; list-style: none; margin-bottom: 1.5em; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"></span><span style="list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É, as feministas são chatas. E eu estou convicta de que sou uma também.</span></div>
</span></div>
</div>

Parece haver um consenso sobre a chatice das feministas. Mas e a chatice das pessoas que querem determinar o que a mulher pode ou não f...

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Postado As: 14:07 | | 1 Comentario

Rita Lee : A polêmica

E já que nosso foco é polemica, por que não homenagear uma das mulheres mais polemicas do nosso país? Rita Lee com suas canções, em geral regadas com uma ironia ácida ou com uma reivindicação da independência feminina, já deu muito o que falar ao longo da história musical brasileira, e para<br />
 homenageá-la a canção escolhida é Pagu.<br />
<br />
<br />
<div class="cor_2" id="cabecalho" itemscope="" itemtype="http://schema.org/MusicRecording" style="font-family: Arial, sans-serif; line-height: 13.333333969116211px; padding: 0px 295px 12px 120px;">
<h1 itemprop="name" style="letter-spacing: -1px; margin: 0px 0px 5px; padding: 0px;">
<span style="font-size: small;">Pagu</span></h1>
<h2 style="margin: 0px; padding: 0px;">
<span style="color: black;"><a href="http://letras.mus.br/rita-lee/" id="identificador_artista" itemprop="byArtist" style="outline: 0px; text-decoration: none;"><span style="font-size: small;">Rita Lee</span></a></span></h2>
</div>
<div id="main_cnt" style="-webkit-transition: margin 0.2s; font-family: Arial, sans-serif; line-height: 13.333333969116211px; margin-left: 120px; min-height: 460px; padding: 0px; position: relative; transition: margin 0.2s; width: 840px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjya4uP5Sq5ZmvfBWsL3-JlaMgZtHHSICHLhfmmO3W4rrPHmOALjvnRo0FCBf67bwqNjPvdCiuEIgQA8TgHlgGH6I2hx3GCt_0wKVAEe2AYQ1vZa6CUnKZTctVRdDmt0vWEuWs93McDnyg/s1600/rita+lee.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="200" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjya4uP5Sq5ZmvfBWsL3-JlaMgZtHHSICHLhfmmO3W4rrPHmOALjvnRo0FCBf67bwqNjPvdCiuEIgQA8TgHlgGH6I2hx3GCt_0wKVAEe2AYQ1vZa6CUnKZTctVRdDmt0vWEuWs93McDnyg/s1600/rita+lee.jpg" width="200" /></a></div>
<div data-linhas="51" id="div_letra" style="min-height: 260px; outline: 0px; padding-right: 460px; position: relative;">
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Mexo, remexo na inquisição</b><br />
<b>Só quem já morreu na <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_13" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">fogueira</span></b><br />
<b>Sabe o que é ser carvão</b><br />
<b>Hum! Hum!</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b><span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_24" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">Eu</span> sou pau pra toda <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_14" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">obra</span></b><br />
<b>Deus dá asas à minha cobra</b><br />
<b>Hum! Hum! Hum! Hum!</b><br />
<b>Minha <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_19" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">força</span> não é bruta</b><br />
<b>Não sou freira, nem sou puta</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Porque nem toda feiticeira é corcunda</b><br />
<b>Nem toda brasileira é bunda</b><br />
<b>Meu <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_16" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">peito</span> não é de silicone</b><br />
<b>Sou mais macho que muito homem</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Nem toda feiticeira é corcunda</b><br />
<b>Nem toda brasileira é bunda</b><br />
<b>Meu peito não é de <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_20" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">silicone</span></b><br />
<b>Sou mais macho que muito homem</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Ratatá! Ratatá! Ratatá!</b><br />
<b>Taratá! Taratá!</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Sou rainha do meu <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_21" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">tanque</span></b><br />
<b>Sou Pagu indignada no palanque</b><br />
<b>Hanhan! Ah! Hanran!</b><br />
<b>Fama de porra louca, <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_10" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">tudo bem</span>!</b><br />
<b>Minha mãe é <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_23" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">Maria</span> Ninguém</b><br />
<b>Hanhan! Ah! Hanran!</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Não sou atriz, modelo, dançarina</b><br />
<b>Meu <span class="ur7itpc4w6" id="ur7itpc4w6_17" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; list-style: none; margin: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline;">buraco</span> é mais em cima</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Porque nem toda feiticeira é corcunda</b><br />
<b>Nem toda brasileira é bunda</b><br />
<b>Meu peito não é de silicone</b><br />
<b>Sou mais macho que muito homem</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Nem toda feiticeira é corcunda</b><br />
<b>Nem toda brasileira é bunda</b><br />
<b>Meu peito não é de silicone</b><br />
<b>Sou mais macho que muito homem</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Nem toda feiticeira é corcunda</b><br />
<b>Nem toda brasileira é bunda</b><br />
<b>Meu peito não é de silicone</b><br />
<b>Sou mais macho que muito homem</b></div>
<div style="line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<b>Ratatá! Ratatatá</b><br />
<b>Hiii! Ratatá</b><br />
<b>Taratá! Taratá!</b></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<iframe allowfullscreen="allowfullscreen" frameborder="0" height="266" mozallowfullscreen="mozallowfullscreen" src="https://www.youtube.com/embed/dbFjQl-8B0A?feature=player_embedded" webkitallowfullscreen="webkitallowfullscreen" width="320"></iframe><span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
<div style="color: #555555; line-height: 1.6; margin-bottom: 1em; padding: 0px; text-shadow: rgba(0, 0, 0, 0.14902) 0px 1px 1px;">
<span style="font-size: x-small;"><br /></span></div>
</div>
</div>

E já que nosso foco é polemica, por que não homenagear uma das mulheres mais polemicas do nosso país? Rita Lee com suas canções, em geral re...

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Postado As: 13:48 | | 0 Comentarios

Vadias e Vândalas

<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em 2011, quando a <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_2" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">Marcha das Vadias</span> começou, os argumentos contra eram, basicamente, os mesmos de hoje: se você procura por respeito, por que sair sem camiseta e se intitular vadia? Mesmo com os debates das Marchas das Vadias afiadíssimos nas redes sociais, esse discurso do “quer respeito se dê ao respeito” não saiu de moda, infelizmente.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Porém, com o tempo e a popularização da palavra ‘<span class="i0m4gku" id="i0m4gku_4" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">vandalismo</span>’, por conta dos protestos nas ruas de 2013, os argumentos contra as Vadias ganharam um novo tom: somos todas vândalas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Em 2013, ocorreu uma <a href="http://blogueirasfeministas.com/2013/07/marcha-das-vadias-do-rio-de-janeiro-os-santos-que-nos-tem-quebrado/" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">perfomance na Marcha das Vadias do Rio de Janeiro</a> que fez com que não só a marcha carioca tenha sido transformada em mártir do vandalismo, mas também as Marchas <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_3" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">das Vadias</span> do Brasil inteiro. Algumas pessoas gritaram que essa perfomance “sujou” o nome da Marcha das Vadias, como se em algum momento a marcha fosse vista como algo “limpinho”. A discussão aqui não é sobre o certo ou errado da perfomance, mas sobre a força e o repúdio quase instantâneos que aparecem quando o alvo é a Marcha das Vadias.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Na <a href="http://blogueirasfeministas.com/2014/07/marcha-das-vadias-de-curitiba/" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Marcha das Vadias de Curitiba – 2014</a>, o motivo para nos chamarem de vândalas foi a estátua da mulher nua, que carinhosamente chamamos de Maria. Todo ano a organização da marcha pinta e enfeita a Maria, com batons, <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_21" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">flores</span>, retalhos. E esse ano usamos <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_7" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">tinta guache</span>. Gritaram: VÂNDALAS! Porque enfeitamos a estátua que nos outros dias fica cheia de sujeira.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_19041" style="background: rgb(238, 238, 238); border: 0px; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin: 0.4em auto 2em; max-width: 96%; outline: 0px; padding: 9px; vertical-align: baseline; width: 610px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ02XWVKxGkhK5tTJQXLiZ0SzeYzEPP_aBs_OmGyL1_AI6xV-FGT2tAoH9o_El0N6v1YWJc_faEkwgzScHJtHM0cZkoUTn-KTW7P34kmn_pSBEzlExDC7Rn5hQEHnmFm1hGYMV1Nxx3Lc/s1600/marchavadias_curitiba.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="213" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgQ02XWVKxGkhK5tTJQXLiZ0SzeYzEPP_aBs_OmGyL1_AI6xV-FGT2tAoH9o_El0N6v1YWJc_faEkwgzScHJtHM0cZkoUTn-KTW7P34kmn_pSBEzlExDC7Rn5hQEHnmFm1hGYMV1Nxx3Lc/s1600/marchavadias_curitiba.jpg" width="320" /></a></div>
<a href="http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/marcha-das-vadias-protesta-por-respeito-a-mulher-em-curitiba,87b9e4b989707410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><br /></a>
<div class="wp-caption-text" style="border: 0px; color: #666666; font-family: Georgia, serif; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0.2em; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px 40px; position: relative; vertical-align: baseline;">
Marcha das Vadias protesta a favor da <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_15" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">liberdade</span> da mulher e contra o machismo em Curitiba/PR. Foto de <a href="http://noticias.terra.com.br/brasil/cidades/marcha-das-vadias-protesta-por-respeito-a-mulher-em-curitiba,87b9e4b989707410VgnVCM10000098cceb0aRCRD.html" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Vagner Rosario / Futura Press</a>.</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Se não tivéssemos pintado a estátua da mulher nua, teriam inventado outra desculpa qualquer para dizer que a </span><a class="profileLink" data-hovercard="/ajax/hovercard/page.php?id=124764304276481" href="https://www.facebook.com/pages/Marcha-das-Vadias-Curitiba/124764304276481" style="border: 0px; color: #3b5998; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank">Marcha das Vadias Curitiba</a><span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> é imoral, vândala, etc. Estátua essa esquecida, ninguém liga para ela, assim como esquecem da <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_16" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">violência</span> contra a mulher. Violência que é praticada todos os dias nas cidades, no país, em nossas vidas. E, no dia da Marcha sempre enfeitamos Maria em um ato simbólico, que grita no ouvido de todas as mulheres: SE EMPODERA! VEM PRA RUA! A rua é nossa. A cidade é nossa. O corpo é seu, só seu e ninguém pode tocá-lo sem sua permissão. Marchamos e gritamos juntas que <i style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“o corpo é da mulher e ela dá pra quem quiser”</i>. </span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">É uma estátua, a tinta é lavável, mas quem se importa? O importante mesmo é achar uma desculpa para nos chamar de vândalas, dizer a mesma ladainha de sempre: <i style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“se querem respeito porque saem sem camiseta?”</i>.</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<b style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">A questão é que não marchamos por respeito. Respeito é pouco, respeito é migalha. </span>Marchamos porque queremos existir do jeito que a gente quer e não do jeito que dá.</b></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Não queremos ser <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_8" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">mulheres com</span> uma taxa de feminícidio tão alta, com medo de sermos estupradas, tendo que ser mulher de um jeito X porque se saímos desse modelo a sociedade inteira vai te chamar de desleixada, feia. <i style="border: 0px; font-family: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">“Como você vai achar um marido assim?”, “Quando que vai ter um filho?”, “Credo, você pariu fora do <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_10" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">hospital</span>, que mãe você pensa que é?”, “Nossa, você não vai ter filho? Se você não for mãe não vai descobrir o que é ser mulher!”, “Seja magra!”, “Engorde mais, tá muito magra!”, “Depile-se!”, “Alise esses cabelos!”, “Exista do jeito que eu quero!”, “A culpa é sua!”</i>.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">E o que eu vou falar para essas pessoas? Pedir por respeito? Respeito é pouco. Eu vou é vandalizar minha vida, essa categoria normativa do que é ser mulher. Eu vou existir do jeito que eu quero. E eu não quero seu respeito, quero que você saia da frente que eu tô passando com o meu corpo empoderado, mesmo que você faça de tudo para apagá-lo. Meu corpo existe. Sou mulher, sou empoderada, vandalizo meu próprio corpo. Sou vadia!</span></div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span style="border: 0px; color: #141823; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><span class="sep" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Postado em: </span><a href="http://blogueirasfeministas.com/2014/07/vadias-e-vandalas/" rel="bookmark" style="border: 0px; color: #1982d1; font-size: 12px; font-weight: bold; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" title="08:00"><time class="entry-date updated" datetime="2014-07-10T08:00:11+00:00" pubdate="">10/07/2014</time></a><span class="by-author" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> <span class="sep" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por: </span><span class="author vcard" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="url fn n" href="http://meninadesardas.blogspot.com/" rel="author" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" title="Ver todas as postagens de: Thayz Athayde">Thayz Athayde</a></span></span><span style="color: #666666; font-size: 12px; line-height: 18px;"> (Blogueiras Feministas) </span></span></div>

Em 2011, quando a Marcha das Vadias começou, os argumentos contra eram, basicamente, os mesmos de hoje: se você procura por respeito, por...

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Postado As: 13:21 | | 0 Comentarios

Gordofobia: um assunto sério

<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
O policiamento dos corpos e a imposição de um padrão de beleza é um problema que atinge todas as pessoas. A indústria dos <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_24" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">cosméticos</span> está sempre em busca de expandir seus horizontes, procurando bombardear <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_19" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">cada vez</span> mais características físicas como sinônimo de feiura. As regras variam tanto de modo quanto intensidade de <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_11" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">acordo com</span> a idade, gênero ou raça da pessoa: diz-se indesejável a presença de rugas, espinhas, cicatrizes, celulites ou estrias; são oferecidos serviços de <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_5" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">depilação a laser</span>, implante capilar ou até clareamento de pele nas partes mais inimagináveis do corpo. Uma das características tidas como mais abomináveis para a manutenção da aparência é a gordura: a magreza excessiva é incentivada desde a mais tenra idade e a intolerância contra pessoas gordas é um problema sério.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_11375" style="background: rgb(238, 238, 238); border: 0px; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin: 0.4em auto 2em; max-width: 96%; outline: 0px; padding: 9px; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfjpDbg0GAwK3Myr992CSiQcOTl1_mZ9t5d6F4FFDknQai5qKTuFUhK8hplgR89JjaVKaUV40l8ZFFdmy8vzrsQGz6HnM8Io3HFGzmBiV7gs8_5tXB4_VUWuI-RN4lET-eQtNfgHAiCI/s1600/gordofobia.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVfjpDbg0GAwK3Myr992CSiQcOTl1_mZ9t5d6F4FFDknQai5qKTuFUhK8hplgR89JjaVKaUV40l8ZFFdmy8vzrsQGz6HnM8Io3HFGzmBiV7gs8_5tXB4_VUWuI-RN4lET-eQtNfgHAiCI/s1600/gordofobia.jpg" /></a></div>
<br />
<div class="wp-caption-text" style="border: 0px; color: #666666; font-family: Georgia, serif; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0.2em; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px 40px; position: relative; vertical-align: baseline;">
Foto do flickr de Laura Lewis, alguns direitos reservados.</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Não é necessário nenhum esforço extraordinário para compreender a <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_4" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">gordofobia</span>; a própria palavra sugere um acentuado desconforto e sentimento de repulsa contra pessoas gordas. Tal postura é tão enraizada em nossa cultura que a maioria das pessoas imediatamente remete pensamentos gordofóbicos às mais variadas imagens e situações: por exemplo, acham inaceitável uma mulher gorda vestir roupas justas ou frequentar a praia de biquíni; sentem desprezo por um homem obeso que come prazerosamente na praça de alimentação do shopping. Há um vasto leque de imagens negativas que demonstram como pessoas gordas são percebidas na sociedade, quase sempre representadas como desagradáveis e repulsivas.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Para as mulheres, é excepcionalmente difícil ser gorda em meio ao culto dos corpos magros sem odiar a si mesma ou ser odiada. Não gostar de si mesma já é praticamente uma exigência social para toda mulher, cujo valor é inteiramente atribuído à sua aparência; o que dizer então para as mulheres gordas. São aconselhadas uma infinidade de modificações corporais e recomendadas centenas de <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_12" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">dietas especiais</span>. Para aquelas que sempre foram “gordinhas” desde a infância, é incrivelmente comum crescer com ódio internalizado de si mesma: são muitos anos de bullying e cobranças sociais, que acontecem não apenas no ambiente escolar, como também na televisão, nas revistas, nos círculos sociais de amizades ou no núcleo familiar. Dificilmente uma criança gorda não ouvirá de seus próprios parentes que é preguiçosa, come demais e precisa “se cuidar”. A pressão para emagrecer é gigantesca de tal modo que é muito improvável uma pessoa gorda não ter um histórico de transtornos alimentares ou problemas psicológicos causados pela autoestima severamente prejudicada.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
As pessoas gordas vivem cercadas de barreiras extremamente fechadas pela viligância alheia, sempre atenta ao que devem vestir, comer ou como devem se comportar. O número na balança é quase diretamente proporcial à quantidade de proibições; os cerceamentos são tantos que, não raramente, as pessoas gordas passam a acreditar que são essencialmente inferiores e incapazes. Atividades simples como <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_6" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">sair de casa</span>, nadar, dançar ou fazer compras, bem como tantas outras atividades prazerosas do dia a dia, são deixadas de lado por humilhação e vergonha. Se relacionar afetivamente se torna uma missão quase impossível; sexualmente, então, nem pensar.</div>
<div class="wp-caption aligncenter" id="attachment_11376" style="background: rgb(238, 238, 238); border: 0px; clear: both; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin: 0.4em auto 2em; max-width: 96%; outline: 0px; padding: 9px; vertical-align: baseline; width: 310px;">
<a href="http://www.flickr.com/photos/lauralewis23/6649225967/in/photostream/" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;"><img alt="" class="size-medium wp-image-11376 " height="200" src="http://i0.wp.com/blogueirasfeministas.com/wp-content/uploads/2012/09/link-2.jpg?resize=300%2C200" style="border: 1px solid rgb(238, 238, 238); display: block; height: auto; margin: 0px auto; max-width: 98%; padding: 0px;" width="300" /></a><br />
<div class="wp-caption-text" style="border: 0px; color: #666666; font-family: Georgia, serif; font-size: 12px; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin-bottom: 0.2em; outline: 0px; padding: 10px 0px 0px 40px; position: relative; vertical-align: baseline;">
Foto do flickr de Laura Lewis, alguns direitos reservados</div>
</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
Mesmo para quem rejeita o ódio internalizado, a batalha diária travada contra tantos estigmas e repúdio da sociedade é árdua. É culturalmente inimaginável que uma pessoa obesa possa demonstrar o menor sinal de <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_21" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">auto</span>-aceitação ou amor próprio. A mídia e a indústria não só dá às pessoas a sensação de direito de inferiorizar <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_18" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">pessoas obesas</span> ou fora do padrão, como também instiga o ódio internalizado; tudo sob a pretensão de “preocupação com a saúde”. Toda refeição é transformada em oportunidade para constranger pessoas gordas, que são lecionadas sobre o que elas têm direito <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_13" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">de comer</span> para ficarem magras – o que é presumivelmente o maior objetivo da vida de toda pessoa gorda.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
A maior quantidade de gordura não significa <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_22" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">necessariamente</span> menos saúde; há até mesmo pesquisas atuais que sugerem o efeito contrário em algumas situações (leia <a href="http://www.nytimes.com/2012/09/18/health/research/more-data-suggests-fitness-matters-more-than-weight.html?_r=1&partner=rss&emc=rss" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" target="_blank" title="In ‘Obesity Paradox,’ Thinner May Mean Sicker">aqui</a>, em inglês). É importante observar que sedentarismo e <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_16" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">má alimentação</span> não estão necessariamente associados à obesidade, havendo uma infinidade de pessoas gordas ativas e saudáveis, além de pessoas magras com a saúde potencialmente debilitada por diversos fatores. Além disso, muitas pessoas não percebem a falta de coerência quando dizem se preocupar com a saúde alheia, a começar pelo fato de que não existe um medidor universal de saúde. Há infinitas dificuldades médicas que uma pessoa pode enfrentar e não existe <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_14" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">fórmula mágica</span> pra calcular com exatidão a “quantidade”, ou mesmo a “qualidade” da saúde de alguém. Enquanto manter uma alimentação saudável e praticar exercícios físicos pode ser uma boa medida para <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_7" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">prevenir ataques cardíacos</span>, humilhar uma pessoa não vai atenuar em nada sua saúde psicológica ou emocional. O único modo de verificar a saúde de alguém é realizando exames extensivos e tendo os resultados avaliados por alguém profissional, que deverá dizer onde exatamente a saúde está falhando. Não se pode concluir o estilo de vida de uma pessoa baseando-se unicamente no seu corpo, ou mesmo deduzir que esse seja uma representação da sua saúde ou qualidade de vida.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
É também papel do <span class="i0m4gku" id="i0m4gku_3" style="border-left-color: transparent; border-right-color: transparent; border-style: solid; border-top-color: transparent; border-width: 1px; color: rgb(0, 0, 255) !important; cursor: pointer; display: inline !important; float: none; font-family: inherit; font-style: inherit; list-style: none; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: underline; vertical-align: baseline;">feminismo</span> combater esse discurso de ódio e má fé disfarçado de preocupação com o bem estar; é necessário lutar contra a imposição de padrões, seja de aparência, roupas ou comportamentos. Cuidar de si mesma e amar outras pessoas significa não constrangê-las e envergonhá-las. Ninguém jamais deveria impôr à outra pessoa, não importa quem seja, nenhum tipo de roupa, alimentação ou comportamento. Faz-se extremamente necessário o empoderamento das pessoas gordas na sociedade e é nosso papel, como seres humanos, colaborar com o importante processo de valorização e reconstrução de autoestima que elas merecem. Todas as pessoas devem ter o direito de viver plenamente.</div>
<div style="background-color: white; border: 0px; color: #444444; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 15px; line-height: 24.299999237060547px; margin-bottom: 2em; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">
<span class="sep" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">Postado em: </span><a href="http://blogueirasfeministas.com/2012/09/gordofobia-um-assunto-serio/" rel="bookmark" style="border: 0px; color: #1982d1; font-size: 12px; font-weight: bold; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" title="10:14"><time class="entry-date updated" datetime="2012-09-21T10:14:55+00:00" pubdate="">21/09/2012</time></a><span class="by-author" style="border: 0px; color: #666666; font-size: 12px; line-height: 18px; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"> <span class="sep" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;">por: </span><span class="author vcard" style="border: 0px; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: inherit; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; vertical-align: baseline;"><a class="url fn n" href="http://www.jaridarraes.com/" rel="author" style="border: 0px; color: #1982d1; font-family: inherit; font-style: inherit; font-weight: bold; margin: 0px; outline: 0px; padding: 0px; text-decoration: none; vertical-align: baseline;" title="Ver todas as postagens de: Jarid Arraes">Jarid Arraes</a> (Blogueiras Feministas)</span></span></div>

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